Arquimedes
E passam pessoas,
Caminham com pressa;
Se más ou se boas,
Ninguém me interessa.
Se abrem a boca,
O ar até vibra;
Porém saem ocas
Palavras sem vida.
Bilhões são contadas
De cópias perfeitas;
São massas dotadas
De luz rarefeita.
Agora me pedes
Quem somos então?
Na mão de Arquimedes
Mais um somos grão.