Está tudo lá dentro, lá no fundo.
Acessar já tentei, mas não consigo.
As respostas são vagas, incoerentes:
O quadro fica em branco, como sempre.

Às vezes penso que, se eu conseguir,
Vai soar um alerta em algum lugar,
E esta simulação vai terminar
Com tela azul, com Ctrl+Alt+Del.

Por enquanto contento-me com pouco.
Fico em paz, tento a calma culivar
O que eu puder eu rodo no automático,
E assim dia após dia eu vou vivendo.

Mas às vezes no espelho eu vejo alguém
Que me lembra o passado e, de repente,
Eu me pego a pensar no ser, no nada,
E a resposta de novo vou buscar.