No desespero,
A mente corre;
A paz, tão longe,
Fugiu pra sempre.

Imagens, sons
Constantemente
Ressurgem, somem
Com vida própria.

O que é que eu fiz?
Onde é que errei?
Por que não cessa
O desespero?

Pior é à noite.
O sol se foi,
Ficou somente
A boca amarga.

Quando é que passa
A dor e o caos?
Quando é que volto
A ser normal?