Quando o vento não soprar
E o inverno demorar,
Vá, meu bem, se preparando:
Que eu estou quase chegando.

Quando o galo não cantar
E a catedral se fechar,
Vá, meu bem, se atualizando:
Que eu estou quase chegando.

Quando as ondas se acalmarem
E os foliões se fatigarem,
Vá, meu bem, se abençoando:
Que eu estou quase chegando.

Quando os médicos curarem
E as grávidas enjoarem,
Vá, meu bem, se resignando:
Que eu estou quase chegando.

Quando as ruínas ruirem
E as pontes novas caírem,
Vá, meu bem, se consolando:
Que eu estou quase chegando.

Quando a menina souber
O que deseja e o que quer,
Vá, meu bem, se rebelando
Que eu estou quase chegando.

Quando o sino badalar
E houver comoção sem par,
Chame, por favor, o rei:
Por que agora eu já cheguei.