Deixa o Vento Entrar
A porta escancara
E a mente vazia
Que seja invadida
Por sólidos ares!
A tal solidão
Defende-se mal
Porque justamente
É só contra um mundo.
Os ventos reais
Arrastam pra longe
As vãs fantasias
E as quebram no abismo.
A porta destrói,
Arranca o batente,
Amplia o buraco,
Derruba a parede!