O pé de limão
É cheio de espinhos:
O acérrimo fruto
Condiz com os galhos.

Porém a roseira
Com flor delicada,
Por que traz espinhos
Que ferem as mãos?

Eu digo: o limão,
Sincero na essência,
Merece respeito;
Mas não a roseira.

Se crua é a verdade,
Que doa na mente.
Se espeta o universo,
Mister é aceitar.