As curvas do rio
Me contam histórias
De paz e de guerra,
De grandes vitórias.

As margens de verde
Sorriem frondosas
E gozam das frutas
Da vida bondosas.

Não longe dali,
Nas poças de lama
Habita o ser fraco —
De tudo reclama.

São maus perdedores:
Deixaram a derrota
Levar sua vida
À vil bancarrota.

Porém são irmãos,
Iguais de nascença;
Até o armistício
Não há diferença.