O fôlego acaba
Somente no vácuo
Do espírito fraco
De um reles plebeu.

Os fortes, que sobem
Montanhas de gelo
Que descem o fogo
Do vil satanás.

Os fortes reagem,
Não são conduzidos,
Mas levam os aflitos
Ao fim de sua dor.

Os fortes, que morrem,
Risada na cara,
Com os peitos valentes
Bem cheios de ar.

Na luta severa
De vidas tão longas
A plebe se arrasta
Sem nada dizer.

Os fortes, que dentro
De si a resposta
Possuem, caminhos
À frente eles têm.

Ao forte o oxigênio
Dos ventos polares —
Que vivam e façam,
Pois sabem fazer.