Incessante trabalha por dois anos,
Tentando compreender alguma coisa
Entre variáveis, classes e funções,
Em longas noites de erros fugitivos.

Internaliza, aos poucos, a dif’rença
Que existe entre linguagens de alto nível
E aquelas que rastejam na memória,
Sujando-se de bits, registradores.

Entende enfim o apelo de escrever
Programas em assembly e se perder
Em sequências infindas de instruções,
Que executáveis geram tão minúsculos.

Reflete na elegância dos sistemas,
Que coordenam seus módulos, quais astros
Que interagem de forma predizível
E que nomes recebem por esquemas.