Porém não desabou até o chão;
As pequenas asinhas lhe serviram,
E bateu-as com força para longe
Ir pousar e viver com menos riscos.

Crescido, o filho decidiu voltar
Ao local em que a mãe possuía o ninho;
Encontrou ao chegar somente restos
Daquilo que lhe foi primeiro lar.

Lá sentou e chorou por longas horas,
Pois queria com ela conversar:
Descobrir a razão de tanto ódio
E entender, impedir, aconselhar.

O filho da desgraça abandonou
Pela última vez aquela copa.
Com pesar ele voa pelos ventos,
Espalhando a tristeza em seu caminho.