As almas que acordam
Derretem o gelo,
Camada bem grossa
Da noite oriunda.

Depois recuperam
Ao longo das horas
Algum movimento
Nos braços e pernas.

O sol não ajuda,
Pois raios não batem
Na vã metafísica
Das almas etéreas.

À noite já vem
Com frio glacial,
As almas já sentem
O gelo nos pés.