Não sabemos, portanto, se nos mata
Primeiro a fome que nos mostra os ossos
Ou a sede que a boca enche de areia:
A morte é só o que é certo.

Mas nós somos mamíferos gentis,
E tu é es réptil que rasteja imundo:
Sabemos que sem água sobrevives
Semanas longas, secas;

E sem comida ficas vários meses,
De forma que um por um morrer verias
Antes de fome ou sede tu sentires.
Contigo está a vantagem

Ora, revela-nos, então, ó maga,
O que exigem as estrelas para a chuva
Trazer-nos sem demora e estender
A nossa pobre vida.