Os monstros benzidos
Entraram mansinhos,
Fecharam a porta,
Ficaram sozinhos.

Depois perceberam
Que a vida é sem graça,
Que foram enganados
Com mel e cachaça.

Enfim rebelaram-se
De espírito e corpo;
Contaram as perdas,
Largaram o morto.

Agora sentados
Comandam as gentes;
Recebem tributos
E compram pingentes.