Aceita que a tua vida já acabou,
Que as míseras conquistas que tiveste
São tudo que ao teu túmulo levarás,
Que na tua lápide terás só o nome.

Aceita que a tua mente é limitada,
Que os esforços tremendos que empreendente
Foram as mais sinceras tentativas
De alguém nascido para fracassar.

Aceita que a justiça não existe,
Que a roda da Fortuna é para todos,
E que ninguém tem culpa que as estrelas
Não sorriram a ti na curta vida.

Aceita que são poucos os que vencem,
Que um deles nunca foste nem serias,
Que o rei está sozinho e do outro lado
Está a massa indistinta a que pertences.