Mais um igualzinho:
Canção repetida,
Clichê desbotado,
Um eco atrasado.

A casa está cheia
De vultos brilhantes;
O brilho, porém,
Não cega ninguém.

Rebando de luxo
De humanos marcados,
Escravos do mesmo,
Que vagam a esmo.

No gráfico os pontos
Num só se aglomeram;
Num raio pequeno
Se encontra o veneno.

Na sala abafada,
Qualquer ar fresquinho
Que tímido avança
É alguma esperança.