Nada enfurece mais do que suar
Às sete da manhã nesse verão
Que não acaba nunca, nem em março,
Com o sol que brilha sempre e queima a pele.

Inverno eterno é o que devemos ter:
Uma bola de neve o globo inteiro.
Contra o frio mais camadas é o remédio;
Contra o calor paciência e mais paciência.

Se o sol das sete é de matar, então
Como será o das dez, das onze, deus,
Como será do meio dia o sol?
Estivação, amigos, é o futuro.

Ó sombra, na difícil hora amiga!
A guerra foi perdida, resta agora
Buscar um aliado mais constante:
A água gelada que a garganta esfria.