Os espíritos caem sobre nós,
Desimpedidos erram pela terra.
Pelas janelas entram sorrateiros,
Os vidros atravessam com destreza.

Os ruídos estridentes, sofredores
São prova de que a luz termina aqui.
O escura toma conta, é o novo reino,
Fundado no confronto com o sol.

O sopros suaves, frescos hipnotizam
E tombam os soldados já sem vida,
A vagar condenados pelos sonhos,
Acorrentados, presos sem memória.

As trevas de mil anos passarão.
Ressuscitado o senhor astro rei,
A paz restaurará aos bons do mundo
E banidos serão daqui os espíritos.