Por onde sempre passo
O que mais falta é espaço.
Um braço na costela,
Um olho com remela.

De tudo ali se vê,
E, sem saber por quê,
Pareço mais e mais
Com esses animais.

Voltar ali preciso,
Pois tenho algum juízo;
Quem foge dessa lida
Acaba é sem a vida.

Um pontapé na bunda,
A humilhação que afunda;
Por onde sempre vou
O digno já acabou.