As flores imploram piedade dos homens;
Os homens nos carros não ouvem as súplicas.
A roda as esmaga e os transporta veloz.
Estão ocupados, louvando a Moloque.

Crianças na escola, esta usina de iguais;
Sistema de massa, crianças zumbis;
A vã sociedade resiste em sua fé.
Estão escravizados, louvando a Moloque.

O esforço gigante somado das gentes,
Que o sol nunca viram, só as sombras borradas:
Não tem mais sentido, o poder não é delas.
Estão anuladas, louvando a Moloque.

A terra tem febre, o futuro está aí;
Os netos nos gritam que somos egoístas:
A voz é bem clara mas não a ouvimos.
Estamos nós surdos, louvando a Moloque.