Apressados, os passos vão nervosos
Levar a quem quiser saber de tudo
As novas que não passam por paredes,
Nem muito menos voam pelos postes.

Vozes sérias cem vezes vacilantes
Ecoam pela luz amarelada
E rebatem nas sombras mal olhadas
Caindo alfim no chão marrom e surdo.

Quentes escorrem e salgadas, lágrimas
De quem perdeu o que não tinha e mais.
Soluços sufocados se sucedem.
Não será nunca mais a mesma a vida.