https://www.youtube.com/watch?v=e8TSbZC4CMM

Toda vez qu#[e eu] vi/ajava
Pel[a e]strada d[e Ou]ro Fino
De longe/ e=u/ avistava
A figura d[e um] menino
Qu#e corri/[a a]br[ia a] porte=ira
Depo=is vinha me pedindo
Toqu#[e o] berrante, se=u moço,
Qu#[e é] pra mim ficar o=uvindo.

Qu#and[o a] bo=i/ada passava
Qu#[e a] po/e=ir[a i]/a ba=ixando
E=u jogav[a u]ma mo/eda
Ele sa/í/a pulando
“Obrigado, bo=i/ade=iro,
Qu#e De=us vá lh[e a]companhando!”
P{o}r aqu#ele sertã=o/ afora
Me=u berrant[e i]/a tocando.

No caminho desta vida
Mu=it[o e]spinh[o eu]/ encontre=i,
Mas nenhum calo=u ma=is fundo
Do qu#e/ isto qu#[e eu] passe=i.
Na minha v[ia]gem de vorta
Qu#arqu#er co=isa/ e=u cisme=i
Vend[o a] porte=ira fechada
O menino n[ão a]viste=i.

E=u/ ap[eei] do me=u cavalo
Num ranchinho be=ira-chã=o
Vi/ uma mulher chorando
Qu#is saber qu#al [é a] razã=o
Bo#i/ade=iro, ve=i/o tarde
Vej[a a] cruz no/ estradã#o
Qu#em mato=u/ o me=u filhinho # Eles não cantam esse "o"
Fo=i/ um bo=i sem coraçã=o.

Lá pras bandas d[e Ou]ro Fino
Levando gado servagem
Qu#ando passo na porte=ira
Até vej[o a] su/[a i]magem
O se=u rangido tã=o triste
Ma=is parec[e u]ma mensagem.
Daqu#ele rosto trigu#e=iro.
Desejando-me b[oa] v[ia]gem.

A cruzinha d[o e]stradã=o
Do pensamento nã=o sa=i
E=u já fiz um juramento
Qu#e nã=o/ esqu#eço jama=is.
Nem qu#[e o] me=u gado/ esto=ure
Qu#[e eu] precise/ ir atrás
Nesse pedaço de chã=o
Berrant[e eu] nã=o toco ma=is.