Prisão, prisioneiro!
Avisem os letrados
Que um mal soneteiro
Aqui está trancado!

O tolo cobriu
Paredes e teto
E assim conseguiu
Um livro completo!

Um livro ilegível
Que o espírito ofende;
É feio, é horrível,
O inferno transcende!

Que corra liberto,
Que roube do povo;
Contanto que versos
Não escreva de novo.