Coitado
Coitado do otário
Que é vítima, chora
Maldiz o universo,
Espera milagres.
Tadinho, fraquinho,
Tão cheio de dores,
Ninguém o entende,
Ninguém o respeita.
Se ao menos deixassem
Mostrar a que veio;
Se ao menos lhe dessem
A chance que pede.
Que pena que eu tenho
Do mísero pobre;
Que dó que me dá
De vê-lo infeliz.