Às quatro da matina
Há pouco que combina
Com a noite imperial,
Que limpa todo o mal.

É o ponto de unidade
Que iguala a quantidade
De quem não se deitou
E quem já despertou.

Ninguém tem a pureza –
Nem mesmo tem destreza –
De ver de perto a hora
Que menos gente chora.

Rainha dos perdidos,
Dos loucos, iludidos;
A hora da fartura,
Da máxima brancura!