Com as badaladas ele volta à casa
E conta as novidades à família,
De tudo que sucede ali por perto,
De todos que mandaram algum recado.

Agora são cadernos e tarefas,
E tudo o mais do que escolher não pode;
E a tarde assim se arrasta, ela rasteja…
As horas são contadas até o sono.

Como pode passar assim tão rápido
O tempo quando é livre a nossa mão?
E como pode a tanto se esticar
Quando os outros por nós vão decidir?

Que fará nas horinhas de amanhã,
Tão poucas, tão pequenas, fugitivas?
Melhor é rapidinho adormecer
Para logo chegar o sol de novo.