De partos mal feitos,
De altiva soberba
É feito o rancor
Que o mundo domina.

De glórias negadas,
De injustos olhares
Se faz este inferno
Que habitam os homens.

De vis cusparadas,
De cruel desrespeito
A cova alimenta-se
Do poço sem fundo.

De tempos roubados,
De vidas opressas
O nosso caminho
É bem decorado.