O escravo do mundo
Rasteja e pragueja,
Mas nunca faz nada
Apenas aguenta.

A culpa é dos outros,
Que nunca deixaram
Que fosse o que pode,
Que fosse o que quer.

É mal humorado,
A inveja é sua amiga;
Pois vive no inferno
Que é sua existência.

No fim de seus anos,
Certeza terá
Que o mundo não presta,
Que em vão é a vida.