Uma simulação não precisava
Das minúcias cuidar de forma igual
Em todos os lugares; poderia
Ser mais fina ou mais grossa aqui ou lá.

E, é claro, nada mais conveniente
Que ter resolução superior
A redor de onde está o observador;
Quem sabe o céu não foi negligenciado?

A olhar a imensidão passava as noites
Na sua casinha no interior de Minas,
Acompanhando tudo que passava
No belo céu noturno do infinito.

Estrelas cintilavam-lhe a beleza
Da luz lançada há décadas, milênios,
Os fotos viajantes na retina —
Ou assim o enganavam de propósito.