A cobra e o macaco mais ancião
Estavam conversando quando o sol
Despontava no mar que não tem fim:
Um belo e triste evento.

A cobra umas lorotas inventava,
Tentando persuadir aquele velho
Das técnicas que usava para ler
O céu com suas estrelas.

Sobre o líquido estanho vendo nuvens,
O velho perguntou se não podia
A senhora serpente utilizá-las
Em suas previsões.

Com mais quimera começava a cobra,
Explicando que tudo é interligado,
Que a energia vital se manifesta
Em toda a natureza;