Mas lembrar não podia da aparência
Da árvore de raízes amaríssimas
Que sua mãe com cuidado lhe mostrara
Há tempo grande atrás.

Caminhou pela curta florestinha
Os troncos observando com atenção
E diante das folhas refletindo;
Lembrança não traziam.

Lentamente arrastou-se o dia ao fim;
Muito pouco fizeram os macacos,
Restritos na gaiola flutuante.
Havia pouco ali.

A cobra novamente pelos galhos
Subiu até chegar em região alta.
De astróloga o papel assumiria:
Vivia a real mentira.