Meu amigo do som alto,
São cinco horas da manhã!
Tão pequeno tens o pau
Pra de forma tão idiota
Compensar o teu complexo?
Pois enfia no teu cu
Essas caixas tão potentes
Para ver qual ronco sai.
Seu drogado miserável
Vou pegar o meu relógio
Da parede da cozinha
E fazer-te engolir todo —
Os ponteiros porém não:
Estes hei de com vontade
Perfurar cada um dos olhos
Que tu tens na cara feia.
Que no dia do velório
Da tua mãe, aquela vaca,
Ninguém pare de tocar
Algum som que tu odeias,
Sem parar a noite inteira,
Té que a velha ressuscite
E chorando a ti confesse
Que tu foste sempre um bosta.
Caso exista céu e inferno,
Que o capeta eternamente
O teu rabo coma alegre,
Enquanto ouve repetindo
O pior funk que encontrou.