Louvores magnéticos cheios de fé
Espalham-se, invadem a mente dos fracos,
Que afogam-se em bolhas, se matam com trapos:
É um grande, grandíssimo tiro no pé.

Um mundo infantil desprovido de ação:
É tudo de graça, já vem tudo feito.
Agora o que manda é o quentinho no peito,
Não tem mais lugar a querida razão.

Um lago tão raso, de peixes vazio.
Profundo é somente o desprezo que sinto
Ao ver tanto esforço a serviço do instinto,
Ao ver tudo aquilo que lançam ao rio.

Direitos oriundos de falhas morais
Garantem que nunca questões vão surgir;
Baixar é preciso os padrões e seguir
No fundo pois somos nós todos iguais.