Sabemos bem o que se passa aqui;
Todos viram os corpos pelo chão.
Não adiantam os disfarces, as desculpas
Quando a verdade é exposta claramente.

Vai, me engana que eu gosto, mas teu tempo
Está perto do fim. Não há quem possa
Te salvar do futuro — que não esquece —,
De uma massa sedente de vingança.

Bem nos lembramos de outro tempo assim:
Os mesmos erros não cometeremos.
Com a tua raça acabaremos antes
Do caos completo a que nos levas hoje.

Já se ouve o ruído das fissuras largas
Que se espealham pelo alto pedestal;
O martelo já cai da nossa mão:
Piedade pede a Deus, se nele crês.